Debatido “Lar de Idosos. Porquê? Quando? Como? Para quem….

DSCF6168

O Centro Comunitário da Quinta do Conde, continua na Luta pela construção de um Lar de Idosos que dê resposta às verdadeiras necessidades da população da Vila Quintacondense.
O tema “Lar de Idosos. Porquê? Quando? Como? Para quem?”, tinha como objetivo sensibilizar as várias forças politicas com assento parlamentar para importância deste assunto, tendo sidos convidados os deputados das diferentes forças políticas com representação parlamentar, mas por diversos motivos apresentados, somente o PCP se fez representar, através de Bruno Dias.

Os trabalhos, contaram com Elisa Chagas técnica social do Município de Sesimbra; Helena Cordeiro, presidente do Centro Comunitário da Quinta do Conde; Vítor Antunes, Presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, e Felícia Costa, Vice-presidente da Câmara Municipal de Sesimbra e titular do pelouro da ação social.
De acordo com Elisa Chagas “a leitura do Censos de 2011, revela que esta localidade foi uma das que registou maior crescimento da população com idade superior a 60 anos, onde esse crescimento ronda os 65%, pelo que se afigura indispensável a criação de equipamentos que respondam às actuais e futuras carências de equipamentos sociais.

A Presidente do Centro Comunitário da Quinta do Conde, mostrou preocupação quanto às pessoas, que não têm condições de recorrer a lares privados. Para a dirigente do CCQC, essa iniciativa “não decorre de interesses político-partidários”, mas do desejo de concretizar o conceito da origem da criação da Instituição.

È para Felícia Costa convicção de que a luta é uma característica dos habitantes da Quinta do Conde, já demonstrada pela obtenção de energia, água e transportes e mais recentemente pelo centro de saúde”, afirmou que de outro modo, não as “teríamos”. A reivindicação do Lar de Idosos é mais uma batalha que os habitantes acabarão por conquistar, não obstante os governantes lhes fecharem as portas.

Para Vítor Antunes, é importante a petição entregue sobre esta matéria na Assembleia da República devendo a apresentação de projectos de resolução, tendentes a recomendar ao governo a sua execução.
“Trata-se de uma aspiração, que não pode ser recusada sob o argumento da crise, quando se dá milhões de euros para salvar bancos”, afirmou, para logo acrescentar: “ qual crise? Só se for a de valores.”

Bruno Dias, referenciou “este país tem de garantir condições de vida dignas às pessoas mais idosas”, defendeu , “este projeto já devia estar no terreno para satisfazer as necessidades das pessoas que aqui vivem”. Por esse motivo, concluiu o parlamentar eleito pelo circulo de Setúbal: “ Estamos diante de um dossier que já há anos mereceu a nossa defesa,” e embora não tenha anunciado nenhum compromisso em nome do seu partido sobre a apresentação de um eventual projecto de resolução quando a petição subir a plenário, garantiu que “ neste, como em muitos outros temas, o que defendemos ontem, defendemos hoje.”
DSCF6164